terça-feira, 9 de agosto de 2011

Valores ausentes!

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios.
Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente oramos.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adcionamos anos a nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos..
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Lembre-se de dar um abraço carinhoso nos seus familiares, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' ao seu companheiro(a) e às pessoas que ama, mas em primeiro lugar, se ame .... se ame muito.
Um beijo e um abraço podem curar a dor, quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre!

George Carlin

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Um lindo arco íris num dia feio.

 Foto de Eliana Palmira Reinaldo

Acordar, ir ao banheiro, tomar café, tomar banho, se arrumar, organizar seus afazeres.
Tudo isso é fútil, mas necessário.
Tire um momento para conversar com quem você tem perto de você.
Seus pais, irmãos, namorado(a), vizinhos....
Ao menos um momento, e mude o rumo do seu dia.
Isso é indispensável.
Não crie tempestade no seu dia.
Saiba fazer surgir da chuva, das trovoadas, dos relâmpagos, um belo arco íris.
E somente assim virá o sol.

Mariane Reinaldo Duarte

Uma ótima semana a todos.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A PSICOLOGIA PARA O SISTEMA


Nos dias atuais, é notória a preocupação de toda a sociedade com aquelas pessoas que cometem crimes, com os tipos de crimes bárbaros que são cometidos, e também o medo da população em sair de casa por conta destes. Os criminosos devem ser observados e tratados a partir do seu contexto cultural, pessoal e social. Tem despertado interesse nos estudiosos de diversas áreas o modo como estes crimes acontecem, e a crescente reincidência de criminosos à penitenciárias. Faz-se pensar a partir daí, o tipo de trabalho que é feito com eles enquanto inseridos nos presídios, as celas apertadas que dividem com inúmeros outros detentos, os tipos de personalidades que podem vir a desenvolver ao longo da vida, e o modo como são tratados pelo sistema.
No Brasil, a criminalidade vem sendo pautada somente após o crime ter sido executado, quando deve-se pensar em trabalhar em cima de projetos para a prevenção desta. A atuação do Profissional Psicólogo no sistema prisional é de suma importância para que se pense e ‘repense’ o funcionamento organizacional de todo o sistema. Para que isso aconteça, há de haver investimento e incentivo na prática da prevenção da violência e criminalidade.
O Diário Catarinense trouxe uma reportagem neste último mês que registra a fuga de 78 presos, a segunda maior fuga do complexo penitenciário somente neste ano. Na reportagem, Toniazzo (2011) registra o início da operação policial na busca dos foragidos e salienta que os responsáveis pela Instituição dizem que a “culpa é do governo”, sendo que foi prometido mais Agentes Penitenciários para o complexo, e a infra-estrutura é ruim. Os criminosos fugiram, deixando dois Agentes feridos. Fala também que alguns detentos já foram recapturados, mas não diminui o clima de insegurança em que vive toda a população, pois os detentos invadiram casas, roubaram veículos e amedrontaram os moradores próximos ao Presídio.
Notícias como esta chocam a população e causam indignação por parte de todos, pois entende-se que os impostos são pagos pela população afim de que se preze também a segurança da sociedade. Falando em segurança da sociedade, Goulart (2011) apresentou em sua reportagem no Jornal Diário do Sul, a história de um ex detento (que cumpriu pena de 10 meses por tráfico de drogas) e foi demitido de uma empresa de vigilância da cidade de Tubarão/SC após ter sido denunciado por um policial que não admitiu a atitude da empresa em realizar contratação do indivíduo por ser ex presidiário.
Neste aspecto voltamos à sociedade, pensando que se este indivíduo não trabalhar, pode voltar a traficar, ou cometer crimes tão piores, e retornar, ou não ao sistema prisional. Saliento até então que as questões aqui apresentadas dão margem à diversos questionamentos e diversas sugestões de projetos e pesquisas, para se chegar em algumas razões, como o medo e insegurança em que vive toda a sociedade, na angústia de dias melhores e menos crimes, que tem a ver principalmente com o apoio e investimento total do governo, que também tem a ver com a criação de cada indivíduo, e todo o aspecto sociocultural e familiar ao qual está inserido, nas portas que a sociedade pode abrir e proporcionar mudanças na vida de um ex detento, a infra-estrutura material e profissional que deve ser criada para que o reeducando possa cumprir sua pena e retornar a sociedade de modo que possa estar apto para não reincidir. Muita coisa ainda deve ser mudada.
A ação do profissional Psicólogo em todo o sistema deve ser pensada visando uma sociedade melhor, pois como a mídia tem mostrado diariamente, deve-se preocupar com um futuro próximo e trabalhar na prevenção de quaisquer tipos de crimes, sejam eles cometidos por pessoas de classe baixa, média, ou classe média alta. Sem desconsiderar os crimes praticados por quem faz parte do sistema. Que ao meu ver, são os que corrompem toda e qualquer possibilidade de mudança que a sociedade pode vir a desenvolver. É preciso trabalhar todo o sistema.

GOULART, Davi. Homem é demitido e acusa policial de difamação. Diário do Sul. Tubarão, 25 jun. 2011. Polícia, p. 07.

TONIAZZO, Alessandra. Segunda maior: Em 15 horas, 78 presos fugiram da penitenciária. Diário Catarinense. Florianópolis, 27 jun. 2011. Polícia, p. 34.


Mariane Reinaldo Duarte
(artigo de minha autoria)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Aprenda a viver cada instante!

Olá!
A imagem que deixo traz como muitos de nós está "sobrevivendo" nos tempos atuais.
E o quão pouco aproveita seu tempo. E quão pouco vive.
Falo do tempo e deixo passar brevemente as histórias e momentos que um dia poderemos, ou não poderemos contar, pela falta delas.
E peço que façam uma reflexão acerca de como você aproveita seus momentos diante das pessoas que o cercam.
Faça por você.
Aprenda a viver!
Um grande beijo.