quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Estresse no trabalho pode levar funcionário ao colapso


Alta competitividade no mercado e prazos curtos para conclusão de trabalhos. Instabilidade no cargo e falta de perspectivas. Metas intangíveis. Rotinas que superam oito horas diárias no trabalho, muitas vezes sem pausas.
Falta de privacidade no ambiente profissional. Desentendimentos com colegas e assédio moral. Insatisfação com salários. Pressão exercida pelos chefes. São vários os fatores que levam a circunstâncias consideradas estressantes no ambiente corporativo.
O que pouca pessoas sabem é o que o estresse realmente significa. A psicóloga especialista no assunto e presidente Isma-BR, filial brasileira da Associação de Prevenção e Treinamento do Estresse (International Stress Management Association) Ana Maria Rossi, explica:
- É um conjunto de reações do corpo a situações inesperadas, que podem ser boas ou ruins. As maléficas tendem a se prolongar.
Nos casos de prolongamento surgem os problemas, especialmente no local de trabalho.
Segundo estudo da Isma-BR, 70% da população economicamente ativa do país vive sob a influência do estresse. Por causa de prejuízos à saúde relacionados a esse mal, 28 mil pessoas tiraram licença médica no Instituto Nacional do Segura Social (INSS) de janeiro a agosto deste ano, um crescimento de 20% em relação aos oito primeiros meses do ano passado. Uma maneira de controlar o estresse no ambiente profissional é tirar períodos de repouso durante o turno.
É o que faz Neivaldo José Silva, 48 anos, 25 deles dedicados à profissão de controlador de voo. Sua jornada diária é de oito horas, mas ele aponta a importância do descanso.
- O controlador deve trabalhar, no máximo, duas horas ininterruptas. O nível de atenção é muito alto, o aparelho parece um videogame e, neste jogo, vidas estão envolvidas.
Para ficar zen...
- Tente, se possível, identificar e resolver, ou então, evitar o fator desencadeante.
- Identifique se a sua reação ao fato não está sendo desproporcional;
- Faça regularmente uma atividade física, que promove a liberação de substâncias  responsáveis pela sensação de bem-estar (endorfinas);
- Busque técnicas de relaxamento (ioga, meditação, alongamento);
- Saia com os amigos;
- Tire férias regularmente;
- Evite o consumo exagerado de álcool, fumo e comidas gordurosas.

Por Correio Braziliense
Diário Catarinense
(9 de outubro de 2011)


Inúmeros casos de estresse acabam não sendo "trabalhados", e as situações acontecem e são levadas de casa para o trabalho, e do trabalho para a casa, e em diversas situações no dia a dia. O que, é importante lembrar que causa mau funcionamento ou rendimento pessoal, em qualquer das situações.
Em pesquisa de campo realizada com as amigas Psicólogas Bruna Zilda e Karine Maiato, nas dependências do Complexo dos Bombeiros Militares em uma cidade na região Sul de Santa Catarina, pude constatar o quão é importante que eles tenham um acompanhamento, pois são acometidos à situações consideradas desencadeadoras de estresse.
Assim como diversos outros profissionais, funcionários e qualquer pessoa está acometida a alguma situação que pode vir a desencadeá-lo.
Vale lembrar que alimentação saudável, vida social, relaxamento, exercício físico, acompanhamento psicológico contribuem e muito para a diminuição do estresse.
Tenho alguns projetos na área, qualquer dia publico mais sobre eles.

Por Mariane Reinaldo Duarte
Psicóloga CRP 12/ 10615

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