quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Personalidade Borderline? O que é isso?

Bom dia! Hoje estou retomando minhas postagens por aqui!
Um beijo em todos!


Personalidade é definida pelos traços emocionais e comportamentais do ser humano, que são desenvolvidos e formados ao longo da vida.
Transtorno de personalidade ocorre quando esses traços são mal adaptativos, ajustados, e muito inflexíveis, que prejudicam o ser humano nas situações do dia a dia, causando  sofrimento nele, e em suas relações. Geralmente aparecem no início da idade adulta, e permanecem a vida inteira se não tratar. As causas são múltiplas, informalmente relacionadas as vivências infantis e as da adolescência.
O tratamento é demorado, e se combinado com a farmacologia tende a ter bons resultados.
Exitem alguns transtornos de personalidade. Hoje falaremos sobre BORDERLINE

O paciente que desenvolve transtorno de personalidade borderline têm visão de si como vulnerável, desamparado, fora de controle, indigno de amor, mau, destituído do apoio emocional; acredita que os outros o vejam como poderosos, amorosos e perfeitos, ou ainda como rejeitadores, controladores e abandonadores; suas principais crenças são: "não consigo enfrentar as coisas sozinho", "preciso de alguém em quem confiar", "não tolero sentimentos desagradáveis", "se confiar em alguém serei maltratado, considerado insignificante e me abandonarão", "a pior coisa possível seria o abandono", "é impossível me controlar", "eu mereço ser punido". E as estratégias principais desses pacientes são: Subjugar as próprias; mostrar necessidade para manter conexão; protestar dramaticamente, ameaçar ou tornar-se punitivo em relação àqueles que sinalizam possível rejeição; aliviar a tensão por meio da automutilação e do comportamento autodestrutivo; tentar suicídio como escape.

Os aspectos de funcionamento da pessoa, incluindo auto imagem, afeto e comportamento são instáveis; a dependência emocional que ela causa e eventualmente cobra das pessoas ao seu redor são muito grandes. O sentimento de desamor e desamparo causam na sua impulsividade más relações interpessoais.

A terapia cognitivo comportamental vêm obtendo avanços no tratamento, combinado à intervenção farmacológica.

Se você tem dúvidas, entre em contato. Se conhece alguém que possui esse tipo de padrão comportamental e emocional, sugira tratamento.


Não há nada mais dolorido do que não tratar e alimentar o sintoma.


Terapia cognitiva dos transtornos da personalidade - Aeron T. Beck; Arthur Freema; Denise D. Davis e colaboradores

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

18 de janeiro - Dia internacional do Riso!

Pois ainda nos dias de hoje, rir acaba sendo um dos melhores remédios!
Então não perca tempo com bobagens e torne este momento mais gostoso...
Ria do nada.
E ria muito.

E mais...
Ria de você... pois como dizia Saint Simon: "Quem sabe rir de si mesmo, se diverte muito mais."

E as coisas não são perfeitas, as pessoas também não são. Então de que adianta viver rancoroso, estressado, nervoso, enraivecido, de mau humor, se isso não leva a nada, e o afasta das pessoas cada vez mais?

O riso, por mais difícil que possa vir, ele atrai energias positivas. Tente!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Outros olhares para a loucura!

A loucura é assustadora.  
Talvez não os corriqueiros gestos de desvario, a pequena insanidade cotidiana tão familiar à maioria das pessoas - que vez ou outra implica dizer ou fazer aquilo que desafia o bom senso. Esta, não raro, tem lá seus méritos: é motivo de algum orgulho, pois nos lembra que é possível ter um pouco de autonomia - e ainda que seja ilusória, na maior parte das vezes funciona como válvula de escape de desconforto e opressões dos quais pode até ser saudável se ausentar em algumas situações.
Na mitologia grega, a loucura recai sobre Hércules como uma maldição lançada pela deusa Hera e durante um surto ele mata os filhos e a mulher, Mégara. Voltando a si, recorre ao oráculo de Delfos, buscando alento para sua dor. Recebe, então, a incumbência de realizar seus 12 famosos trabalhos. Segundo esse olhar, a insanidade é provocada por forças acima da condição humana e pode acarretar enorme sofrimento, mas ser reparada pelo esforço e empenho. Já na Odisseia, Ulisses simula um acesso de loucura - mas o engodo é descoberto quando o herói salva seu filho da morte, revelando assim que tinha consciência do mundo ao redor.
Histórias que envolvem insanidade não faltam. Na literatura, no cinema e em obras de arte o tema é recorrente. Na ficção personagens ensandecidos costumam ser bastante interessantes. Já na prática o fantasma da perda da razão (seja a nossa, seja daqueles que estão muito próximos de nós) é bastante assustador. Talvez justamente para dominar esse desconforto sempre foi uma preocupação de especialistas classificar manifestações e sintomas dos transtornos. Com o objetivo de melhor compreender esse universo obscuro, na segunda metade do século XIX o psiquiatra alemão Emil Kraepelin (1856 - 1926) apresentou uma divisão das doenças mentais em sua obra Psiquiatria - Um manual para estudantes e médicos. Foi a primeira sistematização de doenças mentais válida ainda hoje.
O DSM, e CID, valorizam a a vivência do paciente e seu entendimento da própria patologia - o que talvez favoreça diagnósticos mais precisos. Porém, não vamos nos enganar: um catálogo de doenças não pode, por si só, tornar o melhor atendimento em saúde mental. Mas a perspectiva de ampliar a compreensão clínica para que o ser humano seja tratado de maneira integral parece ter sempre uma boa notícia.
Que os olhares também possam ser múltiplos - e as barreiras da intolerância, mais flexíveis.

Glaucia Leal, editora Mente e Cérebro (anoXVII - n 207, abril 2012)

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Os estados da tristeza..


Daqui a 20 anos a depressão deverá afetar mais pessoas que o câncer ou as doenças cardíacas, constituindo a segunda maior causa de comprometimento funcional e gerando altos custos econômicos e sociais. Essa estimativa surpreendente da Organização Mundial da Saúde dá o que pensar. Seriam os estados depressivos hoje mais diagnosticados que antes? Ou estaríamos mais suscetíveis ao transtorno, em razão do estresse e do isolamento cada vez maiores a que estamos submetidos?
Ainda que os métodos diagnósticos e as neuroimagens tenham avançado muito nas últimas décadas, possibilitando acesso inimaginável ao cérebro, há muito que descobrir sobre a mente humana. As causas das neuropatologias ou dos transtornos mentais, por exemplo, continuam a intrigar pois, mesmo que se identifiquem alterações genéticas, estruturais ou bioquímicas, elas, por si sós, não explicam o processo patológico como um todo. Por isso hoje já não se fala em uma etiologia, mas em causas multifatoriais que, em conjunto, deflagram alterações funcionais ou sintomas.
Sendo o cérebro um órgão plástico, permeável aos estímulos e por isso passível de modificar em sua estrutura e funcionamento, ele certamente sofre as pressões externas e se ressente disso. Uma das formas de ressentimento cerebral é falhar na comunicação celular. Esse diálogo entre neurônios se produz numa rede bastante complexa de circuitos de neurotransmissão sináptica. Como cada um é altamente especializado em uma ou mais funções reativas à memória, cognição, humor e afetos, quando um deles se altera, gera um desequilíbrio bioquímico que, hoje, sabe-se, constitui uma das principais bases cerebrais dos transtornos mentais, como os depressivos.
Diante disso, medicações cada vez mais especializadas são lançadas no mercado. Os antidepressivos de última geração prometem regular múltiplos sistemas de neurotransmissores, como serotonina e noradrenalina, que se encontram reduzidos nas pessoas deprimidas. Pesquisas atuais mostram que também podem ter efeito protetor do cérebro e favorecer a geração de neurônios, fenômeno conhecido como neurogênese. Mas como tudo está interligado no cérebro, mesmo minimizados os efeitos colaterais existem em maior ou menor grau. Assim, dizem os especialistas, o melhor a fazer é associar psicoterapias e medicações, sempre caso a caso e com cautela redobrada para gestantes, bem como para crianças e adolescentes. Quanto a estes últimos o número de afetados por estados depressivos tem crescido todo ano, o que demanda um olhar mais apurado na questão.
Vale ressaltar que tristeza e melancolia são inerentes à nossa existência e mesmo à nossa dinâmica psíquica, como alertam psicanalistas, filósofos e antropólogos. Sem essa ideia no horizonte, corremos o risco de perder as fronteiras entre dor de existir (imprescindível para nos retirar das amarras imaginárias do cotidiano e nos conduzir às verdades interiores) e os estados depressivos (que nos lançam no deserto da solidão e na negatividade irremediável da vida). Mais ainda, ficamos sujeitos a viver em um estado ansioso de busca da felicidade e de prazer a qualquer preço, uma corrida frenética pelo consumo de objetos, afetos e ocupações diárias.

Por Graziela Costa Pinto, editora Revista Mente e Cérebro    - Especial Doenças do Cérebro - Depressão

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

CRISES DE DESAMPARO

A síndrome do pânico é pautada por crises repetidas de ansiedade.
Consulte seu Psicólogo! 


Em geral, a síndrome do pânico surge em situações em que a pessoa fica desprotegida
O ar parece faltar, o coração fica acelerado, o suor empapa a roupa. Esses são apenas alguns sintomas de uma crise de síndrome do pânico, também caracterizada por boca seca, tremores, tonturas e um mal-estar geral, acompanhados pela sensação de que algo terrível vai acontecer. A pessoa sente que pode morrer ou enlouquecer nos minutos seguintes.
Esse transtorno é causado pela chamada ansiedade patológica. De acordo com os psicólogos, a ansiedade é um estado emocional natural, e é completamente normal o sentimento de querer antecipar o futuro para evitar perigos ou tentar controlar danos. O problema fica caracterizado quando essa ansiedade começa a causar sofrimento demais. A preocupação culmina nas crises, e a pessoa fica ainda mais ansiosa porque não sabe quando a próxima vai acontecer. Geralmente, a síndrome do pânico acontece no começo da vida adulta e aparece em situações de estresse, como pressões no trabalho, no casamento ou na família, em que a pessoa se sente desamparada. O transtorno é de duas a quatro vezes mais frequente nas mulheres, mas também pode ocorrer com sinais semelhantes nos homens. É claro que um único episódio de crise de ansiedade não caracteriza a síndrome do pânico, mas crises repetidas levam ao desenvolvimento do transtorno.
A maioria dos pacientes passa por vários médicos de especialidades diferentes em busca de uma resposta e do tratamento para tamanha ansiedade, sem saber ou, às vezes, aceitar, que tantos sintomas físicos sejam provenientes de problemas emocionais. Felizmente, o transtorno tem tratamento, e, quanto mais precoce o diagnóstico, maiores são as chances de recuperação.
Cada caso é especial, mas em geral o tratamento é feito com sessões de psicoterapia e medicamentos. A melhora costuma acontecer entre duas e quatro semanas, mas a recuperação total pode levar em torno de um ano. Raramente há cura espontânea, e apesar de muitas pessoas ainda colocarem em xeque a relevância de complicações psicológicas, a síndrome do pânico deve ser tratada. Caso contrário, ela pode levar a complicações ainda maiores: depressão, desenvolvimento de outros transtornos de ansiedade e abuso de álcool e/ou de sedativos, com prejuízos para a vida profissional, social e familiar.
(Sciam - Revista Mente e Cérebro - Especial Estresse e Ansiedade 6)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Uma flor no meio de algumas pedras!


Assim, vêm surgindo a esperança.
E se em cada pedra pudesse nascer uma flor... hummmm
Porque a esperança é o que deve crescer no coração de todos.
E que em cada gesto, possa emergir um sorriso.
Pois para qualquer dificuldade que o ser humano enfrenta hoje, nós sabemos que sempre há de haver uma saída, uma nova tentativa de mudança.
Assim formam-se os Profissionais Psicólogos, esperançosos.
 Em dias melhores, na possibilidade de ajuda, na aproximação das pessoas, na escuta minuciosa de cada fato, no combate, auxílio e suporte profissional.
Neste dia 27 de agosto, o dia do Psicólogo, venho parabenizar a todos os meus colegas pela escolha em trabalhar buscando amenizar o sofrimento do ser humano.

Espera-se que em cada pedra venha a nascer uma linda flor, como a da imagem.
E lembro que o tempo, embora nós não paramos para pensar nele, está sempre ali, correndo, ele deve ser respeitado, pois o crescimento de uma flor, tem diversas etapas, e uma depende da outra, e da outra, assim ela vai se formando. 
Parabéns aos Psicólogos, e também pelos 50 anos de regulamentação da profissão no Brasil. Eu, fico orgulhosa de ser Psicóloga, e fazer parte de uma corrente tão importante.


Grande beijo, Mariane.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Palestra!

Nos dias 30 e 31 de maio, e 01 de junho realizei uma participação no Projeto "A decisão é sua", da no Colégio Ana Gondin - Laguna, que é de autoria da minha amiga orientadora educacional Denise Farias. A palestra teve como tema o Planejamento Pessoal e Profissional, e foi desenvolvida no .

Cada pessoa que pára e organiza suas metas e etapas que deseja conquistar faz com que seu cérebro automaticamente vá se adaptando e reorganizando sua estrutura psíquica para que esta, consiga a partir de suas ações, conquistar seus objetivos. É expressamente importante planejar. Tudo, todos os dias. Desde uma ida à padaria, com relação ao trabalho, estudos, finanças, relacionamento pessoal, cada detalhe. E essa é uma tarefa que algumas pessoas acham árdua. Há muitos de nós que apresenta grande dificuldade em fazer um planejamento. Para isso os Psicólogos também trabalham com atividades que possam desenvolver as habilidades de cada ser humano, que possam contribuís para que ele reorganize e e tenha um norte com relação aos seus atos.

Planejamento Pessoal e Profissional
Psicóloga Mariane Reinaldo Duarte - CRP 12/10615