quinta-feira, 29 de novembro de 2012

CRISES DE DESAMPARO

A síndrome do pânico é pautada por crises repetidas de ansiedade.
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Em geral, a síndrome do pânico surge em situações em que a pessoa fica desprotegida
O ar parece faltar, o coração fica acelerado, o suor empapa a roupa. Esses são apenas alguns sintomas de uma crise de síndrome do pânico, também caracterizada por boca seca, tremores, tonturas e um mal-estar geral, acompanhados pela sensação de que algo terrível vai acontecer. A pessoa sente que pode morrer ou enlouquecer nos minutos seguintes.
Esse transtorno é causado pela chamada ansiedade patológica. De acordo com os psicólogos, a ansiedade é um estado emocional natural, e é completamente normal o sentimento de querer antecipar o futuro para evitar perigos ou tentar controlar danos. O problema fica caracterizado quando essa ansiedade começa a causar sofrimento demais. A preocupação culmina nas crises, e a pessoa fica ainda mais ansiosa porque não sabe quando a próxima vai acontecer. Geralmente, a síndrome do pânico acontece no começo da vida adulta e aparece em situações de estresse, como pressões no trabalho, no casamento ou na família, em que a pessoa se sente desamparada. O transtorno é de duas a quatro vezes mais frequente nas mulheres, mas também pode ocorrer com sinais semelhantes nos homens. É claro que um único episódio de crise de ansiedade não caracteriza a síndrome do pânico, mas crises repetidas levam ao desenvolvimento do transtorno.
A maioria dos pacientes passa por vários médicos de especialidades diferentes em busca de uma resposta e do tratamento para tamanha ansiedade, sem saber ou, às vezes, aceitar, que tantos sintomas físicos sejam provenientes de problemas emocionais. Felizmente, o transtorno tem tratamento, e, quanto mais precoce o diagnóstico, maiores são as chances de recuperação.
Cada caso é especial, mas em geral o tratamento é feito com sessões de psicoterapia e medicamentos. A melhora costuma acontecer entre duas e quatro semanas, mas a recuperação total pode levar em torno de um ano. Raramente há cura espontânea, e apesar de muitas pessoas ainda colocarem em xeque a relevância de complicações psicológicas, a síndrome do pânico deve ser tratada. Caso contrário, ela pode levar a complicações ainda maiores: depressão, desenvolvimento de outros transtornos de ansiedade e abuso de álcool e/ou de sedativos, com prejuízos para a vida profissional, social e familiar.
(Sciam - Revista Mente e Cérebro - Especial Estresse e Ansiedade 6)

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